NOTA DE 12 DE MARÇO


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AVISO - SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO TEATRO ACADÉMICO DE GIL VICENTE
Atenta à evolução do surto de COVID-19, a Universidade de Coimbra anunciou, entre outras medidas, a suspensão ou adiamento, com efeitos imediatos de todos os eventos públicos agendados no Teatro Académico de Gil Vicente. 

OUVIR VER EMANCIPAR

RAP no FEMININO

Curadoria de Soraia Simões de Andrade 

evento integrado na XXII Semana Cultural da Universidade de Coimbra

https://tagv.pt/agenda/rap-no-feminino/



Ilustração de João Pratas

Ilustração de João Pratas

No dia 13 de Março o Teatro Académico de Gil Vicente receberá OUVIR VER EMANCIPAR - RAP no FEMININO com a curadoria de Soraia Simões de Andrade.

O evento está integrado na XXII Semana Cultural da Universidade de Coimbra e o programa completo, que inclui talks, curta-metragem e concerto, pode ser consultado na programação da UC e do TAGV.

Aqui disponibilizamos as notas biográficas de tod@s @s participantes:

Oradoras/es e rappers convidadas (biografias)

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Soraia Simões de Andrade nasceu em Coimbra (Sé Nova, 1976).

Historiadora da música, pós-Graduada em Estudos de Música Popular e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea da FCSH NOVA, realizadora, escritora e curadora.

A história oral, a relação entre música e cultura populares com sociedade, memória e género são os universos em que têm incidido as suas investigações.

Autora das obras Passado–Presente. Uma Viagem ao Universo de Paulo de Carvalho (2012), RAPublicar – a micro-história que fez história numa Lisboa adiada: 1986 – 1996 (Editora Caleidoscópio 2017) e Fixar o (in) visível. Os primeiros passos do RAP em Portugal (Editora Caleidoscópio 2019). Mentora da  webmagazine Mural Sonoro, realizou o documentário A Guitarra de Coimbra para a RTP2 (2019). Foi distinguida com o prémio Megafone Sociedade Portuguesa de Autores 2014.

Tem no prelo a sua primeira obra de ficção.

É a curadora deste evento e estará no mesmo para uma sessão de autógrafos do mais recente livro Fixar o (in) Visível...

https://www.muralsonoro.com/

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Núria Rito Pinto nasceu em Alcácer do Sal no final da década de oitenta, é formada em Relações Públicas e Comunicação Empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (2010) e pós-Graduada em Marketing Musical pela Universidade de Lisboa (2011). Com um percurso profissional na área da assessoria de imprensa e comunicação estratégica, em Portugal e no Brasil, assume entre 2016 e 2020, a comunicação digital da Antena 3 (RTP) no mesmo ano em que começa a colaborar com o Rimas e Batidas, revista digital dedicada à cultura hip hop e às produções musicais nos territórios da electrónica emergentes em Portugal e além-fronteiras. 

É na produção alternativa brasileira que tem focado a sua pesquisa e trabalho recentes, enquanto repórter e jornalista, tendo já entrevistado nomes como Karol Conká, Emicida, Criolo, Marcelo D2, Black Alien ou Rincon Sapiência, dentro e fora do podcast mensal que mantém no Rimas e Batidas/Antena 3. Participou como oradora em painéis dedicados a discutir a presença feminina na indústria da música e dos media musicais, entre outras temas e, nos últimos dois anos, enquanto professora convidada do curso de Produção e Criação de Hip Hop da ETIC, Lisboa. Com uma ligação umbilical à música desde criança, tendo tido formação musical e actuando como instrumentista de orquestra durante 12 anos, apresentou-se por diversas vezes como DJ em espaços como o MusicBox Lisboa, Casa Independente, Park Lisboa e em festivais como o Azores Burning Summer, ID No Limits ou Sons da Lusofonia.

Neste evento apresentará  uma comunicação com o tema RAP, género e memória: os media e o seu papel na representatividade feminina.

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Pedro Varela é investigador e doutorando do CES-UC, realizando pesquisa sobre racismo, anti-racismo e práticas artísticas. Actualmente pertence à equipa do projecto COMBAT: o combate ao racismo em Portugal: uma análise de políticas públicas e legislação anti-discriminação (https://ces.uc.pt/pt/ces/pessoas/investigadoras-es-juniores/pedro-varela).

Na sua intervenção abordará o lugar do RAP e da sua lírica que se têm destacado como uma importante ferramenta da juventude negra contra o racismo, moldando e transformando o movimento e a consciência anti-racista e das mulheres que, apesar de invisibilizadas, também têm assumido um papel nesta realidade. 

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Raquel Freire nasceu no Porto e é filha da revolução de Abril. É cineasta, escritora, argumentista, produtora, cidadã e mãe. Estudou Direito e História e Estética do Cinema Português na Universidade de Coimbra. Os filmes “Rio Vermelho”, “Rasganço”, “Veneno Cura”, “SOS”, “Esta é a minha cara: criadores de teatro”, “L’Academie”, “Dreamocracy” estrearam em competição em Festivais Internacionais Cinema como Veneza, Turim, São Paulo, Montreal, Gwanju, Leeds, Seul, Clermont-Ferrand, Quénia, Vila do Conde, Porto PosDoc, Sweden Film Festival, entre outros; nas salas de cinema e nas nas televisões em Portugal e em França; esgotaram em dvd. Foi distinguida no Festival de Cannes pela European Film Foundation como jovem produtora europeia. Estreou-se na encenação com o espectáculo NóSOUTRXS, do qual foi criadora e intérprete no Teatro Municipal São Luiz. Os seus livros TRANSIBERICLOVE e ULISSEIA foram publicados em português em 2015, 2016 e alemão em 2017 na Feira Internacional do Livro de Frankfurt.

É professora convidada de várias universidades portuguesas e estrangeiras nas áreas de cinema, interpretação para a câmara, realização, estudos de género, arte e ciência política.

Foi artista convidada do Projecto ALICE /CES /Universidade Coimbra, realizou “Pela mão de Alice”, documentário sobre Boaventura de Sousa Santos que estreou em Festivais em 2018. Estreou o filme “Happy Island”, com La Ribot e Dançando com a Diferença no Festival de Geneve, 2018. Vai estrear em 2020 nos cinemas o filme “Mulheres do meu país”, e a trilogia de documentários País de Mulheres para a RTP. Prepara o documentário “Feministas na revolução”, e a curta “Não”. Ganhou o concurso do CNC (Centre National du Cinéma Français) para apoio à escrita da longa de ficção Trans Iberic Love. Termina a sua 3a longa-metragem de ficção “Filme Sem Câmara”.

Neste evento estreará a sua curta-metragem Mulher na RAP, à qual se segue uma conversa acerca do filme. http://www.raquelfreire.com



Concerto RAP no feminino

Local auditório TAGV

https://tagv.pt/agenda/concerto-rap-no-feminino/

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Mynda Guevara

O concerto "RAP no Feminino" é feito com Mynda Guevara, vinda do bairro da Cova da Moura em Lisboa, carrega no nome e na atitude a revolução que está intimamente ligada ao papel ainda muito minimizado das mulheres no RAP. O seu RAP, em crioulo, tem vindo a conquistar uma posição de respeito, por força de uma lírica em reflexo do seu papel enquanto mulher, afro-descendente e rapper no seio de uma sociedade estratificada.

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Muleca XIII é compositora e intérprete.

Carioca, começou a fazer RAP e graffiti em 2006, e desde então é activa em projetos socioculturais através da arte e da educação. 

Há cinco anos na Europa, a MC, que está sempre a dar concertos em Portugal, actuou em Festivais em França e Espanha, teve sua música produzida por Sam the Kid e já esteve em palco e rimas com Gabriel O Pensador e Cone Crew Diretoria.

As suas marcas e principais identidades neste universo são as letras de métrica acelerada, o fastflow, as rimas improvisadas afiadas e o freestyle.

A artista é integrante do colectivo de artistas Comando S.E.L.V.A cuja sigla significa "segue na estrada livre e voa ”.


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Pi

PI é um número irracional, e por isso, não é possível defini-lo. Como o ser humano necessita de padrões e definições, costuma-se aproximá-lo ao número 3, 14. No hip hop PI significa Ponto de Interrogação, uma rapper de Abrantes que pretende aproximar-nos através do autoquestionamento. A resposta dependerá de cada um/a.

















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