86ª Recolha de Entrevista

Quota MS_00069 Europeana Sounds

 

Nesta conversa maior, da qual se disponibiliza uma parte no formato online deste Arquivo, explica que começou a cantar muito cedo, incentivado pelos pais, da sua primeira relação com as casas de fado e posteriormente com os palcos, os teatros musicais e o estúdio de gravação, reflecte sobre algumas características deste domínio musical e acerca das diferenças de relacionamento entre espaços sonoros distintos como o estúdio, o palco, a casa de fados, explicando também que a sua evolução como fadista, quer na escolha de repertórios como na perda paulatina da sua timidez em palco se deveu em grande parte à sua ligação ao Teatro da Comuna num período específico e ao conhecimento travado, que dura até hoje, com a actriz e letrista Manuela de Freitas e o músico-compositor José Mário Branco. entre outros. Aflora a importância dos contactos que foi mantendo com a engenharia de som, através de um dos mais reconhecidos engenheiros de som, Tó Pinheiro da Silva (que também fez parte de uma das Sessões de Conferência Mural Sonoro no Museu da Música ao lado de Fernando Abrantes para falar de ''Tecnologias da Produção Sonora e Musical em Portugal" e que se encontra registada neste arquivo) e expressa a sua ligação não linear com a gravação discográfica ao longo do seu caminho no Fado e de que modo isso o influencia.

Perspectivas e Reflexões no Campo
Fotografias: Helena Silva
Recolha efectuada no LARGO Residências, Lisboa

 

 

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