Viewing entries in
Arquivo Mural Sonoro 5

Luiz Caracol (músico, compositor)

Comment

Luiz Caracol (músico, compositor)

111ª Recolha de Entrevista
Quota MS_00094


Luiz Caracol é um músico e compositor português nascido em 1976.

Faz parte de um conjunto de outros músicos e autores cujos percursos profissionais iniciaram na primeira metade dos anos de 1990, no seu caso especialmente ao lado de Sara Tavares, com quem trabalhou durante oito anos. O seu primeiro instrumento musical foi a viola, que passou a funcionar, principalmente, como acompanhamento das suas composições musicais.  Ao longo de cerca de duas décadas foi colaborando com um leque variado de outros músicos e compositores (Uxia, Zeca Baleiro, Jorge Palma, Tito Paris, entre outros) e integrou um agrupamento (Luiz e a Lata) que também deixaria dois discos, porém o seu primeiro registo discográfico a solo surge só em 2013 (Devagar) ao qual junta Metade e Meia (2017) — uma edição que contou com o apoio do fundo cultural da Sociedade Portuguesa de Autores. É da edição discográfica a solo tardia que parte esta conversa, das razões para tal, para depois se centrar em parte do seu processo de escrita musical, da composição, do modo como os percursos biográficos da sua família, vinda de Angola em 1975, se entrecruzam com a sua produção musical, os repertórios em concreto, etc.


Fotografias: José Fernandes
2018 Perspectivas e Reflexões no campo

Comment

Rui Júnior (Tocá Rufar)

Rui Júnior (Tocá Rufar)

113ª Recolha de Entrevista
Quota MS_00096

 

Rui Júnior nasceu em Vila Nova de Gaia no ano 1956.

Iniciou o seu trabalho discográfico no ano 1983 com o fonograma Ó Que Som Tem? seguido de Ó Tambor (1996), mas é com o projecto de percussões Tocá Rufar criado  para apresentar um espectáculo na Expo'98 integrado na Programação Prioritária Nacional, que se destaca e inicia um caminho centrado no instrumento ao qual  tem dedicado a maioria do seu tempo e do percurso: o tambor e a prática do bombo em especial.

Foram vários os espectáculos com os quais colaborou e os discos nos quais participou, com músicos/a compositores/a como José Mário Branco, António Pinho Vargas, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Amélia Muge, Janita Salomé, entre outros/a.

Excertos dos seus álbuns foram utilizados pela Companhia Nacional de Bailado em Canto Luso, com coreografia de Dave Fielding, Rui Lopes Graça e Armando Maciel (1998) ou em Mazurca Fogo  pela Tanztheater Wuppertaler , com coreografia de Pina Bausch para o Festival dos 100 dias integrado na Expo'98.

É o  responsável pela viragem significativa no meio musical português que a prática de bombos alcançou. Condenada ao esquecimento, ou às suas funcionalidades e especificidades nas regiões do Douro, Fundão (Lavacolhos) ou Beiras ela ressurgiria a partir da dinâmica deste grupo, na área metropolitana de Lisboa, e sem o pendor quase exclusivamente masculino que a caracterizara anteriormente. No final da década de 90, após a participação no palco Sony da Expo 98, o projecto que se tornou também uma Associação Cultural reuniu um conjunto de tocadores e de tocadoras e inaugurou um capítulo novo na história do bombo em Portugal, que trouxe até si cada vez mais jovens, tornando-se um satélite e/ou fonte de referência para um conjunto de outros grupos que se foram criando, primeiro na margem sul, sede da Associação Tocá Rufar (Seixal), e depois um pouco por todo o país, reanimando outros agrupamentos ou colectivos e a actividade de alguns construtores, entidades dinamizadoras e praticantes.

Fotografias: Alicia Mota

Perspectivas e Reflexões no campo

Tomás Pimentel (Músico, Compositor, Professor: trompetista)

Comment

Tomás Pimentel (Músico, Compositor, Professor: trompetista)

99ª Recolha de Entrevista

Quota MS_00082 Europeana Sounds

 

                                                                                                                                        Only with permission

Rights reserved - Free access

É um músico e professor que conta já com cerca de quatro décadas de actividade.

Nasceu em Lisboa no ano de 1960 e profissionalizou-se na música tendo o trompete como instrumento, muito embora tenha, como conta nesta recolha de entrevista, começado por estudar piano.

Oriundo de uma família de músicos, depois da experiência ao piano decide-se pelo trompete e estuda Educação Musical e Composição, na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa.

No seu legado contam-se diversos fonogramas e espectáculos ao vivo em que participou, de José Afonso, Júlio Pereira, Fausto, José Mário Branco, Sérgio Godinho, bandas residentes de programas de televisão, entre um número grande de outras colaborações com músicos de vários domínios musicais. Apesar de viver exclusivamente da prática musical, quer como professor quer como músico, Tomás Pimentel tem o seu nome inscrito na história da música popular especialmente como músico integrante da formação de outros músicos de destaque, tendo até hoje gravado como solista apenas um fonograma, editado no ano de 1994.

Nesta recolha expressa a importância da linguagem musical que apreendeu, quer no Conservatório como no Hot Clube, e que lhe permitiu estar com o trompete com alguma destreza na Música Popular em vários domínios, explica a importância que as bandas filarmónicas ofereceram para vários trompetistas em Portugal, a evolução do ensino da música e como observa as dificuldades de que o ensino artístico especializado tem sido alvo especialmente nos últimos meses.

O tema usado nesta recolha de entrevista faz parte do agrupamento Septeto de Tomás Pimentel e tem o nome «Raiz». Neste tema tocam os músicos: Tomás Pmentel: Fliscorne, Jorge Reis: Saxofones Alto e Soprano, Edgar Caramelo: Saxofone Tenor,  António Pinto: Guitarras , João Paulo Esteves da Silva: Piano, Mário Franco: Contrabaixo e Alexandre Frazão: Bateria.

Perspectivas e Reflexões no Campo


Fotografias: Helena Silva
Recolha realizada em LARGO Residências

Comment